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domingo, 13 de maio de 2012

A Escrava do Pirata


Elevava-me nua, com um colar de chumbo oprimindo minha garganta, cada um de meus pulsos unidos com o cotovelo oposto de tal maneira que jogava para trás meus ombros e empurrava meu peito nu para diante, em uma lasciva demonstração. Fazia muito frio no quarto, e este calafrio pôs meus mamilos vergonhosamente duros. Mas minhas bochechas resplandeciam ardentes. Quase podia sentir os famintos olhares fixos de minha audiência masculina deslizando-se sobre mim como ácido, queimando minha pele nua, me despojando de meu orgulho.
Estranho. De todos os destinos que tinha visualizado para mim, este não tinha sido um deles. A morte, sim, tinha visto minha morte cem vezes...

por disparos dos piratas, os mercenários ou traficantes de armas, explodindo em diminutas partículas meu navio patrulha por algum inimigo afortunado, esfaqueada por um prisioneiro fugitivo. Inclusive, os sucessos produzidos recentemente, liquidados por mim. Mas nunca isto.

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