Escolha da nossa Querida Eli Pero Maciel
Meninas,minha trilha é para o livro Homem da Lei - Diana Palmer.Acho a música perfeita para o amor do ogro Garon.
Então,estou postando meu trecho predileto e a música.Beijos
E a cena se passa no hospital quando a Grace precisa ser operada as pressas.Nosso mocinho não sabia que sua amada tinha um problema no coração que poderia matá-la ao dar a luz,e esse foi um nascimento que chegou antes da hora,depois dele a ter salvado de um assassino.
(…) - Ela está bem – ela disse imediatamente, porque ele parecia absolutamente assustado – Venha. Nós vamos falar com o cirurgião.
Eles entraram no elevador, que estava lotado, e subiram até a ala cirúrgica.
Coltrain e o doutor Franks esperavam por eles. Ambos encararam Nan.
- Eu não disse a ele – ela disse suavemente.
- Você tem um filho – Coltrain disse no tom mais gentil que já ouvira do médico.
- E Grace? – ele perguntou entre os dentes.
- Ela está segurando a barra – Coltrain disse – Isso até pode nos ajudar. Foi um parto rápido, muito incomum para um primeiro filho. Ela passou por isso com muito pouco esforço. Agora eles estão a preparando para a cirurgia.
- Ela nos deu permissão para operar – o doutor Franks disse – Mas eu também gostaria da sua.
- Claro – Garon disse sem hesitar – Eu posso vê-la?
- Só por um minuto – o doutor Franks disse – Doutor Coltrain te levará até lá.
- Faça o melhor – Garon disse ao cirurgião. Seus olhos diziam mais do que palavras.
O doutor Franks apoiou a mão em seu ombro.
- Eu não perco pacientes – ele disse com um sorriso – Ela vai sobreviver. Tenha fé.
Garon concordou. Ele seguiu Coltrain e Nan até o quarto em que Grace estava. Ela estava muito zonza, mas viu Garon e seus olhos brilharam.
- Grace – ele chocou-se, inclinando-se para beijar as pálpebras dela – Oh Deus, Grace! Por que você não me disse, neném?
- Eu não poderia fazer isso... com você – ela sussurrou. Lágrimas estavam escorrendo por suas bochechas – Você estava tão excitado pelo bebê. Você o queria tanto. Nós temos um garotinho, eles não disseram a você?
- Sim – ele conseguiu dizer. Ele estava lutando contra a umidade em seus próprios olhos e perdendo.
- Venha aqui – ela sussurrou, segurando o rosto banhado em lágrimas. Ele veio sem protestos, repousando no conforto que ela lhe proporcionava. Ele sentiu-se envergonhado. Ele deveria estar confortando ela...
Ela beijou as pálpebras dele lentamente, provando a mistura salgada em seus lábios. Ele estremeceu de ternura, e ela sentiu. Ele estava devastado. Pobre, pobre homem, ter que passar por tal angústia com duas grávidas. Mas ela não queria morrer. Ela iria lutar. O que ele estava sentindo, e mostrando, era muito profundo para piedades. Machucava-a vê-lo tão abatido, quando sua força a havia afastado tantas vezes do perigo.
- Está tudo bem, Garon. Tudo vai ficar bem. Eu prometo – mas ela hesitou, porque estava dando um passo para o desconhecido. Ela estava adormecendo – Tome conta do nosso neném, se...
- Não – ele gritou angustiado.
- Tory – ela sussurrou sonolenta – Eu quero chamá-lo de Tory, para meu avô. E seu nome do meio deve ser Garon, por você. Certo?
- Você pode ter tudo o que quiser – ele disse em um tom abafado – Apenas não… me deixe, Grace. Não me deixe sozinho no mundo – sua voz estava carregada de sentimento.
Ela sentiu-se bonita. Ele sentia algo por ela. Algo poderoso, como o que ela sentia por ele. Seus dedos traçaram os lábios dele. Ela o amava muito. Mais do que ele pensava.
- Você me deu a felicidade que eu jamais conheci – ela sussurrou – Você salvou minha vida. Eu amo você.
- Grace…!
Ela respirou rápido parecia estar forçando-se a conseguir mais ar
- Nós temos que ir – Coltrain disse – Você pode falar com ela mais tarde.
Mas Garon estava congelado ao lado dela, assustado, machucado, apavorado por essa ser talvez a última vez que a via viva. Ele não queria deixá-la.
- Não morra, Grace – Garon disse em um tom sufocado enquanto a olhava com vista nublada – Não se atreva! – ele respirou fundo – Eu não vou até lá dizer àquelas malditas rosas que você não vai voltar para casa!
Incrivelmente ela sorriu.
O som era como um coral de anjos para Garon. Ele inclinou-se e beijou os lábios secos dela pela última vez.
- Não me deixe – ele sussurrou no ouvido dela – Eu não posso viver sem você.
Lágrimas inundaram os olhos dela.
- Meu querido – ela sussurrou enquanto seus olhos se fechavam. O remédio estava funcionando.
- Venha – Coltrain o tirou do quarto. Grace já ia dormir. Garon observou-a mais uma vez, os cabelos loiros caídos ao redor dos ombros, e ao redor do rosto pálido enquanto ela fechava os olhos. Por favor Deus, ele pensou em pânico, não deixe que eles se fechem para sempre! Se eu fiz alguma coisa, puna a mim, mas não a leve! Por favor ela não!
- Ela vai sair dessa – Coltrain disse a ele, sentindo o pânico nas feições geralmente controladas – Não desista dela. Vamos descer e tomar um copo de café.
- Eu devo ter sido um tirano em outra vida – Garon murmurou – ser condenado a passar por esse inferno duas vezes em uma mesma vida.
Coltrain entendeu a referência. Ele lembrou que Garon havia perdido sua primeira esposa quando ela estava grávida.
- Grace pode ter um coração fraco – Coltrain disse a ele – Mas ela tem o espírito mais forte que eu já vi em um ser humano. Ela sobreviveu a um acidente que a maioria das crianças não conseguiria. Ela é uma guerreira. Não desista dela.
- Eu não me atreveria – Garon respondeu cansado.(…)
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