Dylan Ivory soube que era ele no exato momento em que viu a corpulenta figura irromper no estacionamento em frente ao Museu de Arte Asiática em uma clássica Ducati, a motocicleta impecável,
preta e cromada. Alec Walker, o homem que ela viera entrevistar. Famoso por seus talentos e bem conhecido como dominante sexual no ambiente de submissão e sadomasoquismo da cidade de Seattle,
nos Estados Unidos.
Não era a jaqueta de couro negro que lhe conferia aquele ar de distanciamento. Nem seu tamanho. Mas
a atitude corajosa e de absoluta confiança que ostentou ao parar a moto, acelerando o motor antes de
desligá-lo. E a forma como ele, tirando o capacete, passou a perna sobre o replandescente tanque, como
se fosse um cowboy desmontando de um garanhão. Tinha uma aura de poder absoluto, que ela conseguia
sentir mesmo a vários metros de distância, como uma brisa suave soprando em seu corpo.
Sem o capacete, Alec Walker era melhor ainda.
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