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sábado, 23 de março de 2013

Um Porto Seguro




ENQUANTO KATIE CIRCULAVA por entre as mesas, uma brisa vinda do Atlântico lhe acariciou os cabelos. Levando três pratos na mão esquerda e outro na direita, ela usava uma calça jeans e uma camiseta com os dizeres: Ivan’s: Experimente nosso peixe, peça o linguado.
Ela levou os pratos para quatro homens que usavam camisas polo; o que estava mais perto dela lhe chamou a atenção e sorriu. Embora ele tentasse dar a impressão de que era apenas um rapaz amistoso,
Katie sabia que ele continuava a observá-la enquanto ela se afastava da mesa. Melody havia mencionado que os homens eram de Wilmington e estavam procurando locações para serem usadas em um filme.
Pegou uma jarra de chá gelado e voltou a encher os copos dos rapazes antes de voltar para a copa. Ela deu uma olhada na paisagem. Era fim de abril, a temperatura estava perto da marca ideal e o
céu se estendia azul até o horizonte. Além dela, a hidrovia intralitorânea estava calma apesar da brisa e parecia espelhar a cor do céu.



Um bando de gaivotas estava empoleirado no corrimão que circundava o restaurante, esperando para disparar por entre as mesas se alguém deixasse um pedaço de comida cair no chão.
Ivan Smith, o proprietário, as odiava. Ele dizia que eram ratos com-asas e já havia patrulhado a área do corrimão com um desentupidor em punho, tentando espantá-las. Melody havia falado ao ouvido de Katie que estava mais preocupada com o lugar onde o desentupidor estava do que com as gaivotas. Katie não disse nada.

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